Acidentes aéreos não são muito frequentes e comuns, mas mesmo assim, muitas fatalidades acabam ocorrendo. Foi exatamente isso que ocorreu com Adailson Kruger da Silva, ele infelizmente fez parte dessa estatística, pois seu avião acabou por cair logo após uma tentativa de pouso.
O acidente que ceifou a vida do empresário
Na tarde deste sábado (18), ocorreu um acidente aéreo em Novo Progresso, no Pará. O avião de um empresário de Novo Progresso acabou por cair.
Informações preliminares indicam que o piloto do Microlight, identificado como Adailson Kruger da Silva, morreu depois que o avião que pilotava caiu ao pousar e atingiu o solo.
O acidente ocorreu próximo à pista do aeroporto municipal, próximo a um barracão. As autoridades responsáveis ainda investigam as causas do acidente. A suspeita inicial é de erro humano, mas ainda não há confirmação oficial sobre o que causou a falha do Microlight.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado para prestar atendimento, mas quando os profissionais médicos chegaram ao local, encontraram Adailson Kruger da Silva já sem vida. O piloto também era conhecido como empresário de Novo Progresso.
Com que frequência acidentes ocorrem?
Esses acidentes são muito raros. O risco de uma aeronave se envolver em um acidente que possa resultar em múltiplas mortes já é de 1 em 3 milhões. Para colocar esses dados em perspectiva para ter uma ideia, o ser humano levaria 8.100 anos para voar uma vez por dia e atingiria um total de 3 milhões de voos. Acidentes são raros, mas a indústria da aviação global está trabalhando duro para reduzir ainda mais suas chances. Trinta anos atrás, a probabilidade de um acidente era de 140 milhões de milhas voadas. 1,4 bilhão no total hoje. O fator de segurança melhora dez vezes em trinta anos.
O transporte aéreo é o mais seguro que existe hoje. De acordo com a Associação Internacional de Transporte Aéreo, as chances de uma aeronave sofrer um acidente ou queda fatal são de 10 incidentes em 40 milhões de decolagens. Os voos comerciais são ainda mais seguros do que os chamados táxis aéreos. Porque a maioria deles é operada por aeronaves monomotoras e bimotoras com baixa segurança. Um estudo divulgado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) constatou que a probabilidade de queda de um avião comercial é de cerca de 1,27 por milhão de voos, enquanto nos táxis aéreos esse número é, em média, de 19,95 por milhão de decolagens.